Este ano no projecto das Expressões (em contexto de AEC) estamos a desenvolver a escrita criativa com todas as turmas da escola de Carcavelos. E como resultado criamos o Estendal das Histórias de modo a expormos o trabalho fantástico que as nossas crianças têm realizado.
As histórias ficam "estendidas" no mural da nossa ludoteca e qualquer pessoa pode ler as histórias.
A forma como estas histórias vão surgindo são através de "desafios literários" que são lançados às turmas e dando asas à imaginação vão surgindo novos seres mágicos, novos lugares encantados e desencantados.
No estendal de Dezembro temos os contos de Natal do 1ºA e 2ºA.
O desafio lançado foi criar uma paródia, onde as personagens não são bonitas de se ver.
Como ponto de partida para o cenário das histórias, lemos algumas tradições de Natal de Itália ao 1ºA (onde é a fada Befana que entrega as prendas) e algumas tradições de Natal da Alemanha à turma do 2ºA (onde é o S. Nicolau que entrega as prendas no dia 6 de Dezembro).
E o resultado foi este...
No tempo em que os animais falavam, existia uma nuvem do tamanho da Terra. Esta era: mal-cheirosa, com formigas, toda torta, cinzenta e dava puns quando as pessoas deitavam lixo para o chão.
As pessoas que viviam na nuvem eram: rabugentas, gordas, só comiam ranho, só tinham uma perna, um olho, só um super dente, só um braço, uma narina, uma orelha, um cabelo e um dedo.
No meio da nuvem vivia um gigante chamado Nicolau, este gigante era rabugento, tinha quatro narizes, cinco bocas, seis pernas, seis olhos, seis braços, dois cornos e duas caudas.
Era dia 6 de Dezembro e como todos os anos, o gigante Nicolau saiu da sua casa para entregar as prendas às pessoas, mas… ao entrar no seu carro voador, as prendas caíram, mas o gigante não se deu conta. E a certa altura o gigante também caiu do carro e fez um enorme buraco na nuvem, isto fez com que a nuvem ficasse dividida ao meio e as pessoas deixaram de puder falar umas com as outras porque estavam separadas pelo buraco. O gigante foi parar ao Espaço.
Entretanto deu uma grande ventania que juntou a nuvem.
Enquanto andava aos saltos no Espaço a tentar voltar para a nuvem mas sem conseguir, apareceu um menino minúsculo que se chamava Gustavo.
Este menino era: muito inteligente, dançava muito ballet e não falava, cantava.
O Gustavo tinha muitos objectos e com eles conseguia saber como é que Nicolau iria salvar este Natal.
O Gustavo trouxe o carro voador e fez com que as prendas voassem para dentro do carro e assim o gigante Nicolau conseguiu entregar as prendas às pessoas e salvar o Natal.
Todas as pessoas ficaram felizes e andaram aos saltos a comemorar o Natal.
Vitória, vitória e acabou-se a história.
Este Natal aconteceu à tanto tempo que as pessoas esqueceram como tudo começou…
No 1º Natal de todos os tempos, na Terra só existiam quatro aldeias.
Uma estava deserta, outra estava colorida pelas flores, a terceira não tinha cor alguma e estava cinzenta e a quarta cheia de vulcões.
As pessoas eram cegas, gordas, peludas e tiravam macacos do nariz.
Existia na Terra uma fada, a Befana, uma fada com olhos tortos, verrugas, não tinha pés, tinha uma barriga verde e tinha dois narizes.
Ela tinha como tarefa entregar as prendas de Natal aos Seres Humanos, mas neste Natal a Befana passou-se da cabeça e…entregou carvão mal-cheiroso.
Quando as pessoas cheiraram as prendas…não gostaram, ficaram tristes e deixaram de gostar da Befana.
Quando isto aconteceu, a Befana apercebeu-se de que iria desaparecer dentro de pouco tempo, por isso ela pediu desculpa cem vezes.
As pessoas não ficaram convencidas.
Certo dia, quando a Befana estava a passear pela aldeia cinzenta, triste, a deitar lágrimas verdes e ranho pelos narizes, surgiu do céu um menino feio, travesso, com a cabeça ao contrário trazendo com ele uma estrela mágica. Entregou-a à Befana e disse: “Esta estrela vais usar para trazer a vista aos humanos, o mundo ficará todo colorido, tu ganharás pés e consciência de que não se oferece carvão a ninguém.”
Ao receber a estrela, a Befana voou até às aldeias e espalhou a magia da estrela.
Nesse momento, toda a Terra ficou colorida, as pessoas ganharam a vista, perderam os pêlos, ficaram nus e voltaram a confiar na Befana.
A própria Befana ganhou pés, deixou de ter barriga verde e arranjou um namorado Elfo, que era o menino que veio do céu, o Bak.
E viveram feiosos e felizes para sempre.
As histórias ficam "estendidas" no mural da nossa ludoteca e qualquer pessoa pode ler as histórias.
A forma como estas histórias vão surgindo são através de "desafios literários" que são lançados às turmas e dando asas à imaginação vão surgindo novos seres mágicos, novos lugares encantados e desencantados.
No estendal de Dezembro temos os contos de Natal do 1ºA e 2ºA.
O desafio lançado foi criar uma paródia, onde as personagens não são bonitas de se ver.
Como ponto de partida para o cenário das histórias, lemos algumas tradições de Natal de Itália ao 1ºA (onde é a fada Befana que entrega as prendas) e algumas tradições de Natal da Alemanha à turma do 2ºA (onde é o S. Nicolau que entrega as prendas no dia 6 de Dezembro).
E o resultado foi este...
CONTO DE NATAL
No tempo em que os animais falavam, existia uma nuvem do tamanho da Terra. Esta era: mal-cheirosa, com formigas, toda torta, cinzenta e dava puns quando as pessoas deitavam lixo para o chão.
As pessoas que viviam na nuvem eram: rabugentas, gordas, só comiam ranho, só tinham uma perna, um olho, só um super dente, só um braço, uma narina, uma orelha, um cabelo e um dedo.
No meio da nuvem vivia um gigante chamado Nicolau, este gigante era rabugento, tinha quatro narizes, cinco bocas, seis pernas, seis olhos, seis braços, dois cornos e duas caudas.
Era dia 6 de Dezembro e como todos os anos, o gigante Nicolau saiu da sua casa para entregar as prendas às pessoas, mas… ao entrar no seu carro voador, as prendas caíram, mas o gigante não se deu conta. E a certa altura o gigante também caiu do carro e fez um enorme buraco na nuvem, isto fez com que a nuvem ficasse dividida ao meio e as pessoas deixaram de puder falar umas com as outras porque estavam separadas pelo buraco. O gigante foi parar ao Espaço.
Entretanto deu uma grande ventania que juntou a nuvem.
Enquanto andava aos saltos no Espaço a tentar voltar para a nuvem mas sem conseguir, apareceu um menino minúsculo que se chamava Gustavo.
Este menino era: muito inteligente, dançava muito ballet e não falava, cantava.
O Gustavo tinha muitos objectos e com eles conseguia saber como é que Nicolau iria salvar este Natal.
O Gustavo trouxe o carro voador e fez com que as prendas voassem para dentro do carro e assim o gigante Nicolau conseguiu entregar as prendas às pessoas e salvar o Natal.
Todas as pessoas ficaram felizes e andaram aos saltos a comemorar o Natal.
Vitória, vitória e acabou-se a história.
História elaborada pela turma do 1ºA
(Inspirado nas tradições de Natal da Alemanha)
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(Inspirado nas tradições de Natal da Alemanha)
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A BEFANA E O NATAL MAL-CHEIROSO
Este Natal aconteceu à tanto tempo que as pessoas esqueceram como tudo começou…
No 1º Natal de todos os tempos, na Terra só existiam quatro aldeias.
Uma estava deserta, outra estava colorida pelas flores, a terceira não tinha cor alguma e estava cinzenta e a quarta cheia de vulcões.
As pessoas eram cegas, gordas, peludas e tiravam macacos do nariz.
Existia na Terra uma fada, a Befana, uma fada com olhos tortos, verrugas, não tinha pés, tinha uma barriga verde e tinha dois narizes.
Ela tinha como tarefa entregar as prendas de Natal aos Seres Humanos, mas neste Natal a Befana passou-se da cabeça e…entregou carvão mal-cheiroso.
Quando as pessoas cheiraram as prendas…não gostaram, ficaram tristes e deixaram de gostar da Befana.
Quando isto aconteceu, a Befana apercebeu-se de que iria desaparecer dentro de pouco tempo, por isso ela pediu desculpa cem vezes.
As pessoas não ficaram convencidas.
Certo dia, quando a Befana estava a passear pela aldeia cinzenta, triste, a deitar lágrimas verdes e ranho pelos narizes, surgiu do céu um menino feio, travesso, com a cabeça ao contrário trazendo com ele uma estrela mágica. Entregou-a à Befana e disse: “Esta estrela vais usar para trazer a vista aos humanos, o mundo ficará todo colorido, tu ganharás pés e consciência de que não se oferece carvão a ninguém.”
Ao receber a estrela, a Befana voou até às aldeias e espalhou a magia da estrela.
Nesse momento, toda a Terra ficou colorida, as pessoas ganharam a vista, perderam os pêlos, ficaram nus e voltaram a confiar na Befana.
A própria Befana ganhou pés, deixou de ter barriga verde e arranjou um namorado Elfo, que era o menino que veio do céu, o Bak.
E viveram feiosos e felizes para sempre.
História elaborada pela turma do 2ºA
(Inspirado nas tradições de Natal de Itália)
(Inspirado nas tradições de Natal de Itália)
Menção honrosa:
